segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Selo

Mona Lisa - Leonardo Da Vinci


Este poema é uma homenagem para quem me fez dedicou um "selinho": uma nova forma de os usuários de blog prestarem homenagens aos seus leitores e/ou aos blogs que acompanham. Como, pelo modo ao qual escolhi conduzir este blog, não poderia postar um "selinho", fiz um poema e espero que seja feliz em transmitir minha gratidão, mesmo sendo versos de saudade em um quarto escuro.

A imagem é tão famosa quanto um selo é comum e o quanto as cartas, as fotos, os diários, etc., nos fazem lembrar do passado.



Selo

Para Willa Albuquerque


Estava na carta, no blog,
na caixa de correio do lar.
Estava em minhas mãos,
em teu sorriso perdido.

As fotos testemunhavam o silêncio,
(a ponta amassada e o cigarro apagado).
Em mãos, o selo tremia,
borrado de lágrimas e de saudade.

A tinta no papel é velha,
as pontuações marcam a essência.
O telefone toca e penso:
- Será que é ela?

Toda saudade nos faz de tonto:
apostamos no impossível,
sorrimos às pequenas coisas;
quando lambem o selo,
quando chega a carta...


_Fabrício de Queiroz Venâncio

5 Comentários:

Willa disse...

Nossa!
Obrigada de coração pela homenagem, não precisava.. :}

Muito Agradecida!!!
Beijos^^


ps. Gostei bastante que foi para no meu blog.
;*

Willa disse...

Ops! ;x

*parar no...

Bruna Rocha disse...

Gostei especialmente dessa parte:
"Toda saudade nos faz de tonto:
apostamos no impossível,
sorrimos às pequenas coisas;"


Vivo isso.
E quanto ao poema, tão belo quanto o de costume. :)

Rafiki Papio disse...

E eu conheço essa sensação, eu já mandei cartas
Sou carteiro.

Paula Barros disse...

Uma forma bonita, interessante e criativa de agradecer um selo.

A saudade no faz querer ir, junto com a lambida do selo.

abraços

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