domingo, 30 de outubro de 2011

Tatuagem

Taberna no Jardim - Jan Steen


A décima edição da Bienal do Livro de Salvador já está deixando coisas boas. Uma destas foi a presença de Ricardo Thadeu na Praça do Cordel e da Poesia. Muitos dos seus curtos poemas são como um "tapa", rápido e sem estigmas.

Nunca havia escrito algo com esse estilo, o que me ocorreu depois da apresentação do Ricardo e do Georgio na Praça. Por isso dediquei esse poema a ele.



Tatuagem

para Ricardo
Thadeu


Este poema é tinta de espirro
varada a foice:
chegou, tatuou e foi-se embora.


_Fabrício de Queiroz Venâncio

5 Comentários:

Ricardo Thadeu (Gago) disse...

poesia que gruda na pele. muy bien, meu caro. é isso aí mesmo, ou, como disse o sensei p.leminski, "uma poesia ártica,/claro, é isso que eu desejo./uma prática pálida,/três versos de gelo."

¡hasta luego!

Gildeone dos Santos Oliveira disse...

Bom Fabrício,
O Thadeu é realmente um poeta de muita competência com os versos que ele corta a canivetes.

André Guerra disse...

Muito bons, Fabrício e Thadeu!
abs

L. J. Y. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lidi disse...

Thadeu é ótimo com sua poesia de foice (foi-se). E o teu belo poema foi justa homenagem. Parabéns, Fabrício. Bjs

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